Em parceria com o Instituto Pedro Mello, o Governo da Bahia deu início, nesta terça-feira (9), à emissão oficial da nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) em uma cerimônia que contou com a presença do governador Jerônimo Rodrigues (PT). A iniciativa busca unificar o registro geral de pessoas no país, eliminando a possibilidade de múltiplas documentações estaduais para um único cidadão.
A CIN terá, além do que já é tradicional em uma carteira de identidade, informações eleitorais, habilitação para dirigir, detalhes de saúde, tipo sanguíneo, entre outras coisas, tudo em um único banco de dados.
Inicialmente, a emissão Carteira de Identidade Nacional na Bahia ocorrerá em fase de testes em duas unidades do SAC (Serviço de Atendimento ao Cidadão), no Salvador Shopping e em Pituaçu, ambas na capital baiana, em um volume diário de 140 documentos.
Jerônimo foi o primeiro a receber a nova CIN, em um teste realizado na segunda-feira, 8. Mas, nesta terça, houve a simbólica primeira entrega do documento Wallace Hafner, servidor do Departamento de Polícia Técnica (DPT) do estado da Bahia. Posteriormente, o governador também entregou a nova documentação ao secretário estadual de Segurança Pública (SSP-BA), Marcelo Werner.
“Nós estamos iniciando hoje, aqui no SAC Pituaçu e no SAC do Salvador Shopping, uma quantidade diária de 140 [documentos]. São 60 aqui e 80 lá, como fase de divulgação, mas também como fase de testes, de dados, de tudo isso. Nós estamos fazendo tudo”, explicou Jerônimo.
Tanto o governador da Bahia quanto o titular da SSP-BA ressaltaram ainda que o novo sistema nacional de identificação deverá auxiliar o Estado na investigação criminal e no combate à violência.
“A informação que estamos colocando nesse documento de identidade serve tanto para a Segurança Pública, com a integração, quanto para a Receita Federal, para acompanhamento, para a lisura do processo”, declarou o governador.
“O sistema vai nos ajudar a coletar aquele material e identificar aquele autor de crime, seja de um crime violento, seja de um crime contra o patrimônio. Além disso, tem outros aplicativos que já estão sendo desenvolvidos, que vão nos ajudar também na identificação de pessoas que possam querer se passar por terceiros, que queiram fazer uso de identidades falsas. Tudo isso vai ajudar na criminalística, vai ajudar na investigação e vai também prevenir delitos de falsidade, seja contra terceiros, seja contra os órgãos públicos, inclusive contra benefícios previdenciários, estatais”, explicou Werner.
O prazo para que cada cidadão emita seu novo documento é longo: até fevereiro de 2032. Nesse período de quase oito anos, a antiga carteira de identidade continuará sendo aceita normalmente em todo o território brasileiro.